segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Jogando o Jogo do Contente com Pollyanna

Sabe aqueles livros de literatura juvenil repleto de pureza e com mensagens lindas, assim como o clássico "O Pequeno Príncipe"? 
Pois bem, terminei a minha leitura do livro Pollyanna da escritora americana Eleanor H. Porter. Descobri o livro graças a minha namorada que o comprou e se encantou; claro que eu já tinha ouvido falar muito nele, ainda mais por ter trabalhado alguns meses numa loja de livros usados. 


“O que as criaturas querem é encorajamento. Em vez de censurar constantemente os defeitos dum homem, falai às suas virtudes. Procurai tirá-lo da senda dos maus hábitos. Sustentai, fortificai o melhor do seu eu, a parte boa que não ousou ou não pode ainda manifestar-se. A influência dum belo caráter é contagiosa, e pode revolucionar uma vida inteira… As criaturas irradiam o que trazem no cérebro e nos corações. Se um homem se mostra gentil e serviçal, os seus vizinhos pagarão na mesma moeda e com juros… Quem procura o mal, esperando encontrá-lo, certo que o encontra. Mas quando alguém procura o bom, certo de encontrá-lo, encontra o bom… Dize ao teu filho Tom que sabes que ele ficará contente de encher a caixa de lenha para sua boa mãe – e veja como Tom parte satisfeito e interessado ao serviço.”

Imagine se as pessoas agissem assim no trabalho, num relacionamento, em casa, com a família? Assim, sem deveres ou obrigações e com o jeito certo de pedir... 

Esse foi o meu trecho favorito do livro, ou pelo menos um deles. 

E o Jogo do Contente? Essa é uma das lições mais lindas da historia. Pollyanna aprendeu o Jogo do Contente com o seu pai. O Jogo consiste do seguinte: Se você está indo trabalhar, mas está infeliz, pare com isso e fique contente por estar indo trabalhar, e por ter um emprego; ou, outro exemplo, se você foi andar de patins, caiu e quebrou um braço, fique contente por não ter quebrado uma perna e por não ter sofrido nada mais grave; a brincadeira do Jogo do Contente é você arrumar uma maneira de ficar contente com qualquer coisa. 

No livro, a empregada doméstica Nancy queixa-se de todas as segundas-feiras de manhã. Ela odeia segunda-feira. Pollyanna lhe ensinou a ficar contente com todas as segundas-feiras de manhã, pois assim falta uma semana inteira antes da outra segunda-feira.  É bobo, mas Nancy ri e ri disso todas as segundas-feiras deixando as segundas mais felizes.

2 comentários:

  1. Sempre ouvi sobre a Pollyana, e como era a história do livro. Diziam que ela era otimista demais e que na vida real, você se desaponta muito para jogar o tal "jogo do contente".
    Deixei de preconceito e fiquei é curiosa em conhecer a bela, Pollyana. Foi amor a primeira leitura e fico tão contente que você tenha se apaixonado também <3

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